Conforme o Diagnóstico Participativo das Violências nas Escolas, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em parceria com o Ministério da Educação, os dados são alarmantes. Cerca de 69,7% dos jovens
outubro 3, 2025Conforme o Diagnóstico Participativo das Violências nas Escolas, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em parceria com o Ministério da Educação, os dados são alarmantes. Cerca de 69,7% dos jovens afirmam terem presenciado alguma forma de agressão dentro do ambiente escolar. Em 65% dos casos, a violência partiu dos próprios alunos e alunas; em 15,2%, dos professores; em 10,6%, de pessoas externas à escola; em 5,9%, de funcionários; e em 3,3%, de diretores.
A forma de violência mais comum sofrida pelos alunos, conforme o diagnóstico, é o ciberbullying (28%), caracterizado por ameaças, xingamentos e exposições pela Internet. Roubos e furtos correspondem a 25% dos casos; ameaças físicas, 21%; agressões físicas, 13%; violência sexual, 2%. Outros tipos de violência não especificados respondem por 11% dos dados da pesquisa. Tais números evidenciam a diversidade de formas de agressão enfrentadas no cotidiano escolar, mostrando que a violência não se limita a atos físicos, mas inclui também manifestações psicológicas e virtuais, como o ciberbullying (Silva; Pereira, 2022).
Ao analisar o diagnóstico regional, observa-se que o estado de apresenta índices similares aos do levantamento nacional, com destaque para a prevalência de conflitos entre alunos e ameaças via redes sociais.
