Jonathan tem 10 anos, tem deficiência física. Sua mobilidade é parcialmente comprometida em decorrência de uma má formação congênita nas pernas
novembro 13, 2025ATIVIDADE 1 – EESP – AFETIVIDADE E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL – 54_2025
Em nossos estudos sobre afetividade e sexualidade na Educação Especial, enfatizamos o papel das emoções no processo de aprendizagem e desenvolvimento. O cerne da educação inclusiva está na perspectiva ética norteada pelos diretos humanos que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, pavimentado um longo caminho rumo a estruturação de uma experiência de equidade vivida de forma efetiva entre sujeitos com ou sem deficiência (Lopes; Leyser, 2025).
Fonte: LOPES, C. T.; LEYSER, K. D. dos S. Afetividade e sexualidade na educação especial. Florianópolis: Arqué, 2025.
Convido a ler o estudo de caso a seguir:
Jonathan tem 10 anos, tem deficiência física. Sua mobilidade é parcialmente comprometida em decorrência de uma má formação congênita nas pernas, o que o leva utilizar muletas para poder se locomover de forma autônoma. Durante o intervalo escolar, os meninos de sua turma estão jogando bola enquanto ele assiste na lateral do campo. Há uma discussão entre os times e a bola rola para perto dele, que imediatamente a segura. Um dos meninos sai da situação de conflito e toma a bola sem ao menos dialogar com ele. Sua reação é explosiva. Começa a gritar com o menino avançar sobre ele com a muleta. O menino ri dele e diz: “corre pra me pegar então”! A reação de Jonathan é de extrema frustração. Começa a gritar e chorar de forma profusa. Os meninos que participavam como testemunham dessa interação tem diferentes reações. Uns se revoltam com a postura do menino que pega a bola, outros riem e satirizam dizendo para Jonathan correr e se vingar.
